28 fevereiro 2007

A caminhada para a Taça de Portugal

A Caminhada do Sporting para a Taça de Portugal continua.
Sporting 2 a 1 Académica

Assim o leão mostra a garra e uma verdade evidente, quando se joga ganha-se e hoje o tempo esteve de feição e aconteceu uma vitória que nos apraz registar
O levesinho esteve lá e toda a equipa deu o seu melhor, o que nos enche de alegria, pois as vitórias, quando nossas, são sempre de festejar.


Fica o registo, com a nossa satisfação, e a Taça Continua.

At Ento

25 fevereiro 2007

A Tesoura da Vinha, em Parambos (1)

Hoje vamos falar de uma tarefa sazonal, que se realiza por esta época. Em Parambos e m toda a zona vinhateira que em Portugal se entende a todo o território.

A tesoura/poda da vinha

A videira, todos os anos, cresce nas varas e a partir dos "ôlhos" deixados na poda anterior e nestas deu as uvas. Depois da vindima a vinha fica em descanso durante a época das chuvas. Nesta fase perde a folha e fica no estado que a foto documenta.

Pela época do frio, que começa em fins de Janeiro, Fevereiro e vai até Março, executam-se os rituais da tesoura e poda da vinha. Numa primeira fase cortam-se as pontas, para facilitar o trabalho ao podador.

A vinha mostra-se, depois desta operação com um aspecto arejado e limpo, mostrando as suas varas aprumadas à espera que os "ôlhos" rebentem começando assim o novo ciclo que acabará por dar em vinho.

Voltaremos a este tema numa próxima página.
At Ento.

23 fevereiro 2007

Amendoeiras em Flor, em Parambos

Hoje vamos falar de Amendoeiras.
As amendoeiras são umas árvores que estão por ali, nos terrenos onde se colhem batatas, ou nas vinhas velhas junto às paredes, ou encaixadas nos olivais. Começam por nos chamar a atenção no mês de Fevereiro. E quando uma amendoeira nos chama a atenção, todos nós observamos um espectáculo magnifico que se repete para nosso prazer.

Prazer? Sim! é isso. Estamos a falar das flores de amendoeira, estas flores especiais que são das primeiras a sussurrarem-nos novas da Primavera. As primeiras a darem a certeza de que o ano começa neste ciclo e o Homem pode agora ver os trabalhos dos campos com mais luz.

Mais luz e este tom rosado que parece enrubescer quando as fitamos, como que surpreendidas nos seus pensamentos íntimos que despertam com a promessa de novos frutos.

Frutos que se gerarão neste emaranhado e formoso dossel colorido que nos convida a pensar a vida e a sentir o bailado das abelhas que gulosamente sugam o primeiro néctar que dará o primeiro mel que só pode ser bom.

Bom será parar sempre para ver o que está mesmo à mão de admirar, e sentir que a natureza é soberana em beleza e pródiga em abastança, como tal lhe devemos toda a atenção pois dela depende a nossa sobrevivência.

At Ento

21 fevereiro 2007

Um Ponto de Observação.

Hoje vamos falar de um ponto de observação especial.
O ponto a que nos referimos situa-se na "Costa", entra a "Presa" e a "Canellha".
Para quem visita e não conhece a zona, diremos que a Presa é uma fonte de água corrente fria no Verão e tépida no Inverno. A Canelha, é um caminho rural que começa na aldeia de Parambos e desce em direcção ao lugar de Castanheiro do Norte. A Costa, é assim que se designam os terrenos que ficam na encosta de Parambos, virada para o rio Tua.
Tudo isto para explicar, que este ponto é uma autêntica janela sobre o vale da Santa Marinha, e o Rio Tua lá ao fundo, mas do outo lado do rio podemos abservar Safres, S Mamede de Riba Tua, Alijó e bem ao fundo no horizonte o Marão.
Aqui é normal ver passeantes parados a ver o paisagem e a fotografar ou simplesmente estar.


O porquê desta paragem neste ponto é que foi um dos poucos onde se podia observar o lugar exacto do acidente que aconteceu na linha do Tua. Na foto abaixo está assinalado a vermelho o lugar onde se encontra a carruagem acidentada.

O lugar assinalado pertence a fraguesia do Castanheiro do Norte, a aldeia que se vê do lado esquerdo da foto, espraiada pela encosta encimada pela Capela do Senhor da Boa Morte e a igreja paroquial de S. Bráz.

Fica o registo deste acontecimento, que fará parte da linha do Tua, por razões dramáticas, e deste lugar onde pessoas vindas de longe o procuravam para ver com binóculos, ou a olho nu o desenrolar dos acontecimento, como o evoluir dos helicópteros.

At Ento.

17 fevereiro 2007

Que viva o Carnaval

Hoje vamos partir para o CarnavaL.
Começamos a falar deste tema com uma imagem tirada num terreiro que todos conhecemos. Lembram-se?


Claro que no Norte este periodo é mais dedicado ao ENTRUDO, mais trapalhão, e mais de pregar partidas, As máscaras são grotescas com que se pretende exorcisar ou despertar os pecados da juventude.

Modernamente outras caras/máscaras vão aparecendo no carnaval que se festeja mundialmente. Sinais dos tempos e da globalização da animação.

A tradição ainda é o que era quando se faz por ela. Assim as máscaras chegam-nos desde os primórdios dos tempos e a sua plasticidade ultrapassa o carnaval e passa a ser uma forma de arte em que se exprimem culturas. Os Caretos de Podence ou as máscaras africanas são um ponto alto dessa expressividade.

Vamos pois deixar o tempo e o espaço para o Entrudo se divertir.
Voltamos a encontar-nos por aqui quando a Quaresma bater à porta.

Bom Carnaval...!


Atentamente.
At Ento.

15 fevereiro 2007

Pormenores

Hoje vamos falar de pormenores importantes e que a todos os Paramboenses diz respeito.
Quem de nós não inclinou a cabeça para receber nela a água baptismal, neste lugar?
Todos nós por lá passamos, ao colo da mãe ou pelo seu próprio pé, estes poucos, mas há, com os padrinhos e demais convidados.

Falamos da Pia do Baptismo, uma obra em pedra que se impõem à entrada da igreja, do lado esquerdo, sobre um patamar de pedra, com um degrau. É um cantinho que merece todo a carinho que a imagem mostra no bonito arranjo que o ornamenta, assim como a toalha bordada que abriga do pó e é uma prova de respeito
.
Já que falamos de pedra, dentro da Igreja, do lado direito junto à entrada lateral está o conjunto que e imagem documenta.
O mais saliente é também a Pia de Água Benta, onde as pessoas molhavam os dedos em sinal de purificação, preparando-se assim para a missa.
Outro elemento inserido na parede, é onde se arrumavam a caixa dos peditórios. No momento do ofertório alguém a vinha buscar para dar a volta pelos crentes, depois de retirado o dinheiro das ofertas era de novo encaixada nesse lugar.

At Ento

13 fevereiro 2007

O Lagar de Azeite

Hoje vamos falar do Lagar de Azeite.

O lagar do Azeite é um engenho em que se processa a transformação da Azeitona em Azeite.
Depois de apanhada a azeitona é limpa, lavada, e entra para o moinho.
O moinho tradicional é composto por duas pedras que vão esmagar a zeitona até ficar numa pápa homegênea.
Depois, a pasta, é ensacada nos capachos, e estes dispostos num carrinho próprio que vai por um carril até à prensa.

Os carrinhos carregados com os capachos que contêm a pasta de azeitona, são colocados na prensa. Aqui começa o processo de prensagem que vai fazer sair toda o líquido que a pasta contém.

O liquido retirado pela prensagem é descarregado em tinas onde está água a uma determinada temperatura. Aqui processa-se a separação do Azeite da Sangra. O azeite por ser mais gordo e fino vem ao de cima e verte para um compartimento enquanto a Sangra mais pesada vai para outro.
Depois do Azeite, ainda fica a Baga, os resto da pasta que ficou na prensa dentro dos capachos. Esta serve para alimentar os recos, ou para o lume, pois era usada como combustível para aquecer as caldeiras do Lagar do Azeite.


PS. Esta página foi possivel graças a oportuna remessa, que muito agradecemos pela partilha, de fotografias que o nosso conterrâneo Helder Seixas nos fez chegar pelo nosso e-mail viverparambos@gmail.com

Atentamente.
At Ento

12 fevereiro 2007

Destaque.

Vimos esta noticia e achamos que deviamos dar-lhe destaque aqui, com a devida vénia ao autor, pois é uma actualidade recente, real e gritante, na cena mundial, e mostra a força do querer desta mulher a defender a sua terra, quiçá a sua família ou o seu orgulho de poder ser livre na sua terra enfrentando o invasor, com as armas que tem, as suas mão e a sua força corporal, a sua vida.
World Press Photo 2006
O israelita Oded Bality da Associated Press, venceu na categoria de Pessoas nas Notícias, com uma mulher, libanesa, a lutar contra as forças de Israel na ultima invasão e destruição das casas, escolas, pontes...no Libano Atetamente. At Ento

10 fevereiro 2007

Mais uma Vitória na Taça

Mais uma Vitória do Nosso Sporting que nos dá muito prazer anunciar.
Tranquilamente o Sporting cumpriu esta etape, com golos de elevada qualidade.

A quantidade também é importante e por isso os "Rapazes" entregaram-se a sério e fizeram o que melhor souberam, assim naturalmente o marcador contou sem descanço.
De destacar o quarto golo do Liedson, que segundo os críticos/relatadores foi soberbo.
Continuamos assim a lutar pelos objectivos que gostaríamos que se cumprissem.
A Taça e o Campeonato.
Com toda a alegria pela vitória anunciada, destacamos um momento grande das nossas memórias.
Uma monumental descida, ao centro do Universo, Alvalade XXI da
Aldeia mais Verde de Portugal.

Atentamente.
At Ento

08 fevereiro 2007

Parambos - o Padroeiro e a sua Casa,

O Padroeiro de Parambos e a sua casa, a Igreja paroquial.


S. Bartolomeu dá-nos a boas vindas à frente da entrada principal. Pode-se admirar a frente da igreja na sua imponência arquitectónica com um toque sóbrio e distinto e a muito elegante torre sineira. Podemos ver o cimento que, agora, tapa o fosso que sempre existiu e que alguém "inspirado" mandou atulhar


S. Bartolomeu agora chama-nos a atenção para a pedra, marca de eternidade. Realça o enquadramento da belíssima porta de madeira maciça e trabalhada. As cruzes homenageiam dois sacerdotes que estão ligados às beneficiação que se fizeram à muito tempo.


S. Bartolomeu destaca a mensagem inscrita na pedra do topo da porta, onde se pode ver o nome do pároco, António de Souza Pinto, que realizou as referidas melhorias e a data das mesmas. 1745


Aqui, o padroeiro, realça a lateral da igreja e a sua brancura que se impôem no conjunto habitacional onde a pedra é que reina.


A entrada lateral da Igreja. Muito elegante e igualmente sóbria.

Aqui o santo está todo vaidoso frente à mancha verde da Tília, árvore que tem à volta de 75 anos, sempre pronta a acolher à sua sombra fresca quem quiser usufruir da melhor vista sobre a aldeia e mais além.

Aqui o santo entrou na sua casa e quis mostrar a sua nave de talha dourada, na companhia do amigo Nuno que diligentemente o ajudou na deslocação pelo perímetro da sua casa, neste passeio, que esperamos vos agrade.


Atentamente.
At Ento

03 fevereiro 2007

Última Hora. A FESTA ACONTECEU!

A festa a aconteceu e de uma forma esmagadora.

Foi magnifico ver esta segunda parte de luxo



Uma mostra de que o Leão está vivo e "caça" em grupo com alegria

Assim deixaremos os nossos adversários para trás.
Atentamente.
At Ento

Do Baú das Memórias. Parambos

Hoje vamos deixar um desafio.
Estes momentos reportam-se a quê, onde e porquê e quem é quem?
Vamos ver quem tem memória. Comentem.















































Atentamente
At Ento

01 fevereiro 2007

A Apanha da Azeitona em Parambos

Hoje vamos falar da apanha da Azeitona em Parambos.

Esta recolha fotográfica foi feita pelo nosso conterrâneo Hélder Seixas que muito simpaticamente nos fez chegar e hoje vamos ver momentos e cenários em que se desenvolve esta actividade.

Normalmente a apanha acontece nos fins do mês de Dezembro e seguintes, depende do grau de maturação da azeitona e do factor tempo.

Se está de chuva não é bom, pois tudo fica mais escorregadio e pesado. Pesados os toldes, pois para além da azeitona carregam também a água. Pesada roupa que começa a encharcar e ficamos desconfortáveis. Desconfortável é também o acto de varejar, pois ao bater nos ramos levamos com a água, que escorre da árvore, na cara.
Se está muita geada, não faz bem às oliveiras e as pessoas gelam.
Mas é um atarefa que se faz sempre no Inverno e para ter o bom azeite tem de se apanhar azeitona.


A apanha consiste em varejá-la. Varejar faz-se com uma vara batendo cadenciadamente nos ramos onde está a azeitona e esta vai caindo para os panos, ou toldes de "nylon" que se estendem por baixo da oliveira.


Depois procede-se ao ensacamento da mesma e passa-se para outra oliveira e assim sucessivamente enquanto houver olival ou dia.


No caso aqui retratado, em casa procede-se à limpeza da azeitona que consiste em fazê-la passar por uma "erguedeira" onde a azeitona vai passando e largando a folha que vinha junto.

Podemos ver o porte das oliveiras, é pois um olival bastante antigo.

Atentamente.
At Ento.