28 novembro 2007

Uma visita a Parambos

Chegaram-nos estas imagens de um conterrâneo por adopção, pois não nascendo aqui, por cá aprendeu a vida e o gosto de ser verde e o sentir transmontano, que embora por terras de França com a família, não perde a oportunidade de matar saudades, sempre que pode.

A visita passou pela Taberna do senhor André, um local onde se pode encontrar gente amiga.


E por a conversa em dia, pois encontra-se sempre alguém que também por aqui está de passagem


E o Leão do Chôpo um ponto a aferir que esteve aqui no lugar místico e centro de muitas recordações para todos os Paramboenses.



Fica a notícia que nos mostra sítios conhecidos e já aqui falados, mas há sempre a novidade de ver outras pessoas nestes cenários que fazem parte da nossa história

At Ento

26 novembro 2007

Notícias da nossa zona, o Tua, o rio e a ponte

Vamos hoje dar destaque ao Tua e ao problema do rio, com o mesmo nome, as noticias a este respeito têm sido veiculadas pelos jornais nacionais, neste caso a noticia saiu no "PÚBLICO"



e a imagem que o ilustrava, para além da estação era uma cara conhecida de Misquel.

Se clicarem na foto a noticia abre maior e podem ler o artigo, que nós aqui queremos destacar, mas também realçar um particular que, muitos podem desconhecer e, é um facto histórico de referência.

Esta bela Ponte, quase na foz do rio Tua, foi o protótipo da ponte da Arrábida do Porto, dá para ver a semelhança? claro que sim. Mais acrescentamos que, para quem não saiba, o autor, das duas, foi o mesmo, o grande construtores de Pontes no mundo, Edgar Cardoso. Esta Ponte é pois um marco da evolução e arrojo (Pois ninguém acreditava que a Ponte da Arrábida fosse possível e muitos foram à inauguração para a verem cair, dizem as crónicas desse tempo, mas ela lá está...) de um homem para quem não havia obstáculos intransponíveis e as pontes forma a forma de ele contribuir para que a humanidade estivesse mais próxima. Pois, Edgar Cardoso construiu pontes em todos os Continentes. Esperamos que, façam o que fizerem com o Rio, não alterem nem estraguem este monumento.

At Ento

22 novembro 2007

uma vista Panorâmica

Hoje vamos mostra uma vista panorâmica que podemos apreciar de um certo lugar da nossa aldeia. O desafio é adivinhar de onde pode ter sido tirada esta foto e quais os lugares que daqui se avistam e identificam.






Desta forma podemos admirar em profundidade e relevo todo o vale que se estende para além deste ponto e assim ver, no conjunto quanto linda é a nossa paisagem, um património respeitar.
At Ento

18 novembro 2007

Percurso das Fragas, da Borraceira à Ribeira

Hoje vamos falar, mostrando cenas de uma caminhada num percurso belíssimo que começando na Curva do Chouriço vai levar estes ciclo/pedantes até às fragas da Ribeira.


Alvorecer junto à Canelha, com a aldeia de Castanheiro do Norte em fundo numa bela paisagem que madruga às primeiras luzes da manhã. Para começar de bicicleta.


De bicicleta até à Borraceira, aquecendo na subida e preparando os músculos para caminhar. De notar a beleza da profundidade da paisagem.


Começa a Caminhada pelo caminho empedrado e em bom estado que vai dar no caminho de terra batida, também bem conservado e daqui à "zona dos Alemães" que pressentimos mas não vimos, como não mostraram interessa em falar connosco, também não perturbamos a quietude do lugar. Uma pose para descansar breves segundos.


A paisagem de além rio Tua está hoje com um enquadramento muito belo a esta hora da manhã em que o neblina acorda e flutua no espaço dando este toque de leveza singular

A caminhada continua e mais uma pose para ilustrar o percurso e a paisagem.



Chegamos à primeira pedra, chamada das Ferraduras, onde contam marcas das ditas, de covas, e de canelos, (ferraduras de bois) e de cruzes. Ao chegar aqui deparamos com marcas de vandalismos - a placa que estava lá a sinalizar a pedra tinha sido "cortada" e pior do que isto, a pedra tem sinais de ter sido picada é de lamentar este facto de falta de civismo.

A caminhada continuou, pois até à Pedra Rainha, (que muito encantou o António Seixas que no-la indicou), uma pedra de forma cónica com a particularidade de ser oca criando assim um nicho natural e espectacular. Poucas são as pessoas que a conhecem, mas vale a pena ir até aqui, com quem saiba o caminho, para além da Pedra a paisagem é simplesmente magnifica.



Aqui, uma vista da imponência da "Pedra Rainha"

Depois da chegada, descansar um pouco pois o regresso vai ser a subir.

Por agora ficamos com a ida.
At Ento

15 novembro 2007

Um oLá do outro lado do Atlântico para Parambos

Recebemos um olá do outro lado do Atlântico com palavras e imagens que passamos a transcrever e mostrar. É uma homenagens aos nossos conterrâneos que no Brasil mantêm viva a Aldeia de PARAMBOS, com as nossas saudações amigas, especialmente para "tio" Carlos ilustre descendente de Luísa Capitoa da Rua dos Quinteiros.


"Estou mandando algumas fotos, Um abraço a todos e parabéns pelo m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o trabalho.
Ana Maria.



Na 1ª dos meus tios Albertina e Carlos Sampaio com seus filhos Izilda e Alcino foto tirada em 12/02/1995 nos 50 anos de casamento.O tio Carlos é irmão da Srª Maria Erminia



As outras são do Cabeço, (vocês devem conhecer a história da pedra), eu as tirei quando estive aí em Setembro de 1991.


Quando eu voltar a Portugal só vou ficar por aí.




Eu fiquei encantada com as lindas fotos que há, e a paisagem, que maravilha, nem minha mãe sabia desses lugares. "
É de ficar maravilhado com este momento, até dá apetite de voltar.
At Ento

14 novembro 2007

Caminhos de Parambos

Vamos hoje passear por um caminho emblemático de PARAMBOS, o Caminho do Prado, é uma saída para os Prados, a Fonte Velha, Fonte Nova, Fonte da Presa, Lobêtios, Portelinha e para o mundo pois vai entroncar na Estrada Nacional


Tem um novo piso, feita em Paralelos o que o torna mais seguro para quem caminha, não se enterram os pés no lodo quando chove. Podia ter sido feito calçada tradicional, dizem, mas está melhor assim que dantes e até os carros podem circular o que ajuda nos carretos, e melhora a qualidade de vida.

A vista é agradável e o passeio convida a reflexão e os muros dão-nos conta de que este caminho tem muitos anos e por cá passaram todos os nosso conterrâneos, pois quase todos tinham um Chãozito para estas bandas, com Hortas e olival e as figueiras.

Pois, mas nem tudo é o que parece no principio, a calçada de paralelos termina logo ali em baixo, nem chega à Fonte Velha.

É pena, a partir daqui, se chover lá se atolam os pés na terra.

Continuamos o passeio como antigamente sentindo o pó levantar-se a cada passada, pois a chuva este ano tarda. Esperamos que venha outra carrada de paralelo depressa, pois este caminho e o povo que o calcorreia merece.

At Ento




13 novembro 2007

Fornos Rurais e a sua função, nas terras de Parambos

Vamos hoje falar de Fornos Rurais que ainda se podem ver nas terras de Parambos e por todo o Norte de Portugal, quais torres de pedra, adormecidas e sonolentas, em que o musgo deixa ver o passar dos anos sem utilidade.



Antigamente estes Fornos eram de uma utilidade muito apreciada e quem os tinha era pessoa muito requisitada para os emprestar, pois eles eram fundamentais para que a despensa tivesse durante os frios Invernos provimentos.


Neles se secavam os Figos, pois na nossa terra o sol já não é suficiente, quando os figos maduram, para os secar. Por tal é era necessário recorrer aos fornos. Eram estes aquecidos com lenha miúda, giesta de preferência, depois de aquecidos eras as brasas retiradas, punha-se uma camada de palha no fundo e por cima desta os figos maduros, barrava-se a porta do forno com uma mistura de terra e cinza misturada com água e deixava-se assim de um dia para o outro. Assim os figos perdiam a sua água e ficavam secos. Eram depois metidos nas arcas e no Inverno adquiriam uma camada branca que os tornava doces e macios ao paladar.



Estes ainda estão verdes


Estes fornos eram apenas utilizados para este fim, secar figos. Funcionavam, depois das vindimas, durante uns 15 dias ou mais ininterruptamente e se vinham as chuvas mais cedo, as figueiras eram abanadas para os figos caírem e toca a secá-los pois Inverno sem figos era medonho.



Secavam-se os figos Brancos e os pretos e as "Cricas" uns pêssegos de abrir que se metiam juntamente com os figos e eram uma delicia muitos gostosa, daí o nome!
Hoje são uma recordação, mas já foram o sonho de fartura.
At Ento

12 novembro 2007

Vestígios que se podem ver nos montes, Parambos

Quem tem o hábito de andar pelos montes a passear ou a passar o tempo repara a cada momento em vestígio de vida que nos é dado pelos sinais observados e que nos revelam a vida que por ali se processa.


Aqui estão vestígios de um repasto de Milhafre? talvez ou Gato Bravo




Este aqui não engana, é vestígio de Esquilo que se revela nestes espaços e se banqueteia com as pinhas verdes as quais roe para chegar aos pinhões


Aqui são vestígios da falta de civilidade e de responsabilidade de quem sem escrúpulos polui assim os montes que devemos preservar para os vindouros. Quem assim procede embora se julgue um bicho esperto não passa de homem com "h" pequeno e que devia ser chamado à responsabilidade pelas autoridades competentes.
Situa-se este cenário lamentável perto das "Marcas Rupestre" e do "Pinocro" na Castareja
At Ento

10 novembro 2007

O "PINOCRO" da Castareja, em Parambos

Hoje falamos de património: O "Pinocro" como vulgarmente as gentes de Parambos lhe chamam ou então, o Telefe.


Encontra-se situado no lugar chamado Castareja, mesmo no cimo do monte de verdes pinheiros, com vista plana para o vale do Douro.



É uma obra imponente, que parece sempre ter estado por ali, no lugar que soa a "Castro" Castareja, e não longe daqui, logo ali em baixo, está um conjunto de pedras trabalhadas, com inscrições de vários formatos.



Por este lugar deve ter muita história para contar. Daqui se mira todo o Vale do Douro e os belos por de sol que pintam o horizonte.


Neste enquadramento podemos adivinhar o sol a baixar num belo alinhamento com este local
É um belo passeio a fazer e desfrutar da serenidade deste lugar, faz bem à saúde e ao espírito.
At Ento

09 novembro 2007

Outono, tempo de Castanhas, Parambos

No Outono, muitas coisa a natureza nos dá. Já falamos dos Frades e das Sanchas, hoje falamos das Castanhas.


Para além das castanhas aqui fazemos destaque da beleza que os Castanheiros revelam, no seu contraste cromático que se estivermos com atenção, somos surpreendidos por cenários idênticos a estes aqui retratados.



As castanhas saem dentro deste emaranhado de picos e dão-se assim brilhantes nos seus tons castanhos. É uma fruta da época, que se consome de várias maneiras, Assadas, cozidas, cruas, e secam-se, as famosas castanhas piladas, que dão uma sopa fabulosa, também se confeccionam salteadas e em doces.


Os Ouriços, quando ficam castanhos dourados é sinal de que as castanhas estão maduras e convidam a apanha. convém esperar que elas caiam, e todos os dias se dá uma ronda pelos castanheiro, pois é mais fácil recolhê-las. Quando há pressa na apanha, também se "varejam".


Ficam aqui as imagens para nos recordar o gosto dos magustos que estão à porta.


At Ento

08 novembro 2007

Outono, tempo de cogumelos, em Parambos: AS SANCHAS.

Falamos hoje das "SANCHAS" um cogumelo que se apanha no Outono nas nossas terras de Parambos.

Para os encontrar é necessário estar atento, pois as Sanchas podem estar sobre a Agullhetas (caruma) dos Pinheiro ou sob a terra junto as Giestas Estevas e outro mato, podem também a parecer em terrenos cultivados, como as Vinhas.

Para que não se estrague a zona em que os cogumelos nascem, convém cortá-los, pelo pé, com ajuda de uma navalha, para desta forma os "esporões" cairem na terra e assim facilitarem a dessiminação.


O aspecto das sanchas boas, pois ganham bicho quando ficam velhas, é
este, com as estrias em bom estado e boa cor



Depois de bem lavadas cortam-se e um refogado faz aparecer todo o seu potencial de paladar, que será tanto melhor quanto a variedade que houver: neste contam Sanchas e Frades.


É caso para dizer: Bom Apetite

At Ento

07 novembro 2007

Outono, tempo de cogumelos, em Parambos

Nestes tempos de Outono, nos montes das nossas terras, aparecem os
cogumelos, que são um petisco muito apreciado e apetecido.

Em cada zona há tipos de cogumelos diferentes, acontece que em aldeias próximas se apanham uma especie que noutras não.


Em Parambos, desde sempre se apanharam estes, que para nós é chamado de "FRADE" que revela uma intensidade muita acentuada a caracteristicas, que lhe é peculiar.



Nascem nas Estevas, nas Giestas, nos Lameiros e nos Pinhais, é só ter
paciencias de os procurar.


Para nós que os conhecemos é um bom passatempo a busca deles.


Este ano, como o tempo vai seco, não tem havido muitos e os que há
são pequenos, mas mesmo assim é olhar, vê-los e apanhá-los.

At Ento

05 novembro 2007

O Sporting e a vitória sobre a Naval

Hoje estamo a comemorar mais uma vitória, doSporting sobre a Naval pois delas vem a energia positiva do espectáculo.


Foi um festival de golos, que esperamos seja para continuar, pois os golos são a
essência da festa do futebol.


Para festejar deixamos esta imagem do cantinho do Sporting, que nosso conterrâneo, Alberto Rebelo, mantém em Parambos.

Estamos verdes de comntentes.
At Ento