20 dezembro 2016

Petiscos selvagens de Outono/Inverno: as Sanchas/2016

 Hoje vamos falar de "Sanchas" como se fosse uma aula de culinária: do monte ao prato seria um bom titulo desta partilha que nos chegou em modo "foto novela" com principio meio e fim
num primeiro momento há que encontrar as ditas. como esta devem estar em bom estado e serem das que nós conhecemos bem

 elas encontram-se em vários cenários, no monte ou em terrenos de cultivo abandonados da actividade agrícola
 as Sanchas  normalmente gostam de estar acompanhadas, onde se encontra uma normalmente há outra e outras por ali, tem de ser ter olho para a ver, pois elas mimetizam-se com a vegetação.
 o segundo momento é a sua preparação: devem ser limpas de todos os vestígios de terra, lavando-as  de preferência em água corrente.
 depois retira-se o rebordo para que nenhum bichito por ali ficasse na dobra
 de seguida cortam-se em pequenos filetes
 e dá-se uma última observação para que estejam limpas de qualqure resíduo
 o terceiro momento é a sua preparação de cozinhar: num bom azeite acrescenta-se uns dentes de alho e leva-se ao lume
 deixa-se aromatizar o azeite, em que o alho fique corado
 acrescenta-se as Sanchas 

 envolve-se, com colher de pau,  no azeite
 e tapa-se para apurar, 10 minutos depois
 está no ponto e o ideal é acrescentar, algo. Neste caso "arroz carolino" o melhor para se trabalhar
 numa primeira fase acrescenta-se a dose de arroz e envolve-se bem e deixa-se um minuto a receber o molho do "refugado"
 a água deve estar a ferver quando se mistura, assim é mais rápida a cozedura, e mantém o ritmo do calor
 acrescenta-se  salsa, que fica sempre bem neste manjar
 e deixa-se cozer uns dez minutos
 deve-se ir acompanhando a cozedura mexendo com cuidado de vez enquando e acrescentar um pouco mais de água se for necessário. quase no final diz bem um ramo de alecrim e mais um punhado de salsa.
 envolve-se e deixa-se cozer mais uns momento, ou até o arroz estar no ponto ou ao gosto de quem o vai degustar. de seguida desliga-se a fonte de calor e procede-se ao seu " abafamento"
 o papel de cozinha é um bom elemento que ajuda a vedar a panela e absorve a humidade em excesso.
 agasalha-se com os panos de cozinha e deixa-se repousar uns bons 5/10 minutos ( neste caso que não é para fazer arroz malandro) e esperar pelo petisco aguça ainda mais a gula Hum!
 depois é saborear os aromas que se libertam quando de liberta a panela deste "abafamento"
 ir saboreando este conjunto fumegante enquanto se serve no prato que o espera
e sentar para finalmente sentir o prazer desta degustação tão simples mas divinalmente natural.
 um obrigado ao conterrâneo  que nos fez ficar com água na boca com mais  esta partilha ....
 Bom apetite numa qualquer ocasião que se proporcione tendo sempre o cuidado de só comer se for de confiança, essa que se aprende com os avós que aprenderam com os avós deles a conheceram os " cogumelos" comestíveis.
 At Ento/ViverParambos

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